E era uma vez uma liga nacional...
Por Yan Wien
E o Imperador queria mais uma vez se promover e mais uma edição da liga era uma boa, e ele se promoveu: sua má fama apareceu.
Das participantes vimos:
Ponta Grossa , uma jovem equipe com uma estressada técnica,que se tivesse um pouco mais de bom humor teria chegado mais longe. Não há muito o que se dizer de alguém que se indispõe com crianças no ginásio.
Lages Dotados de muita boa vontade, foram à luta com fome de vitórias, levaram a Mina para fortalecer , e Mina sai da liga com um saldo alto de faltas técnicas pois resolveu fazer o que ninguém fez e reclamar da PÉSSIMA arbitragem da liga, onde árbitros regionais arbitraram fora de forma, fora de ética,fora de tudo. Ela exigia o respeito que o basquete merece e levava a pio. Eles tinham a Patrícia, que com sua agilidade, poderia ter conseguido uma boa colocação no scoult geral da competição mas, se lesionou , ficando fora e desfalcando sua equipe. Lisiane levando a todos os jogos sua linda filha continuou fazendo bonito, mas não foi o suficiente, pois tinham que jogar por todo time: era Mina, Patrícia e Lisi contra o adversário e também contra algumas companheiras. Lucivera mostrou que jogo de equipe não é seu forte, mesmo com todos anos de basquete que tem ainda não aprendeu a fazer um corta luz, a dar uma assistência ou a simplesmente fazer uma defesa, dona de um jogo individualista, não combinou com a proposta. Mônica com suas bolas de três muitas vezes equilibrou alguns jogos,só precisa esfriar a cabeça e a língua. O técnico Sobé precisa rever sua equipe se quiser melhorar na próxima liga , uma vez que sendo campeão catarinense tem vaga adquirida para o próximo ano.
São Caetano Sim e o Pinóquio (lembrando-nos da entrevista à CBB) conseguiu mostrar a cara do time do ABC paulista. Borracha mesmo perdendo as duas pivôs titulares para Vendramini, conseguiu fazer jogos equilibrados, mas não surpreendeu. Sua equipe precisa de mais controle esportivo, sua armadora Regininha embora tenha feito um bom campeonato, a vaidade lhe sobe a cabeça e a faz perder o brilho. Patrícia Perandini, lateral de bom chute fez presença junto com sua cunhada Luciana, recomendamos ao Barata maior trabalho de explosão com suas jogadoras pois após o segundo quarto elas se acabam Emfim São Caetano tem tradição no basquete, bem ou mal sempre se manteve, acreditamos que para a próxima temporada haverá reforços prontos para fazer mais uma presença e se tudo correr bem figurar entre as quatro melhores.
Uberaba Sírio Black/Deckerfez uma boa campanha, porém sabemos que mesmo o time é o mesmo do Tarallo e do Edson de Jundiaí, não sabemos o que levou o Marão para a posição do SUB TÉCNICO pois é claro que Morto estava no comando. Dizem as boas e interessadas línguas que o Morto irá em breve comandar uma equipe onde o PAITROCINADOR será o Sundown Bike. De novo? É, novamente, afinal assim é mais fácil para Tina comandar o Morto, literalmente, pois a mocinha deixa claro para todos que é ela quem apita, ou seja, a dona da bola.
Não conseguimos descobrir ainda o que a Táta foi fazer lá. A jogadora foi somente para o técnico e subtécnico saco de estorvos, jogou pouco, suas belas bolas de três não foram aproveitadas. Teve que armar, o que não é sua especialidade, confuso isso.
Lelê foi uma historia a parte, não dotada da suposta beleza da capitã do time, e sem o biótipo de jogadora, se mostrou reboteira de primeira linha, muito competente para sua pouca idade, sem dúvida o ponto forte do time.
Grazi que também ia bem na competição foi lesionada por Maria do time de Guaru ,e fraturada, estará por três meses no mínino fora das quadras.
Campos digamos que no primeiro turno estava caindo pelas tabelas, mas se recuperou no returno, a equipe que tem uma excelente acessoria de imprensa deveria investir a mesma força na comissão técnica. Aliás para quem é amante do basquete vai aí uma curiosidade, Marcus Gama técnico de Campos é engenheiro, sua experiência com basquete se resume a seu casamento com ex-jogadora Néia que também não brilhou em sua época, e a Bimba sua irmã que também jogou em Friburgo e hoje esta na comissão técnica da equipe juvenil. Bem, acho que assim vocês entendem como e porque nos tempos da equipe se ouve tantos palavrões ao invés de aconselhamento técnico.Continuando: Campos teve a boa atuação de Lílian que se mostrou segura em quadra. Ficaram sem a Keite que fez falta no returno e desejamos já aqui pronta recuperação. Fabi também esteve bem na armação. Márcia Sobral que foi resgatada de São Paulo pós-Campeonato Paulista e manteve a garra. Marta Sobral fez um bom campeonato com uma pontuação satisfatória que reergueu Campos, ela com certeza garantiu a colocação da equipe. Sua atuação só foi ofuscada por sua conduta em quadra, sua ética profissional vem decaindo com sua idade. Foi mais uma vez desleal em quadra, machucando jogadoras de outras equipes. Esperemos que, no ano que vem, se tivermos mais uma vez o prazer de vê-la jogar que seja de forma mais equilibrada, para que suas próprias companheiras de jogo não a critiquem dizendo que "se ela bate nos treinos, porque não haveria de bater nos jogos?". Mariel não apareceu, tomou um chá de banho feio. Acho que se indispôs com o Sr Gama ou sua Sra.. Esperamos ter algo a dizer dela no próximo ano, em Campos ou não.
Dom Boscouma equipe que fez bonito, se não tivesse deixado passar algumas importantes vitórias estaria lá entre os quatro. Faltou armação. Karla não fez um bom campeonato. Josi tem seus méritos, mas não era a melhor escolha para jogar com Kaé, que foi irrepreensível, vinda de uma lesão grave que a deixou, para felicidade do Barbosa, fora do Mundial, parecia ter asas nos pés e chegou a indecente marca de 43 pontos em uma única partida. Esta garota vai longe, só espero que seja longe aqui mesmo no Brasil. Panta (Maristela) foi regular. Entendemos que o bom rendimento da equipe foi mérito da boa organização do Colégio Dom Bosco (CDB) que ofereceu toda infra-estrutura à equipe e a ótima comissão técnica. Vendramini que andava sumido, fez uma volta digna, mostrou que faz falta. E que não pare por ai. Que o CDB continue apoiando esta semente.
Unimed/Ourinhossem Janeth e com a incompreensível instrução técnica do Ferreto, por incrível que pareça está entre as quatro equipes, tendo como reforço apenas Bruna e Bethânia, ex-Vasco. Ourinhos teve altos e baixos. Cris, que fez um ótimo campeonato paulista, não mostrou a mesma garra na liga. Jjá Roberta foi a mais ofensiva, que conclui os contra-ataques. Lígia, vulga Xerife, por mais mau gosto que possa parecer este apelido, não mostrou também a regularidade que a fez brilhar no paulista. Mas mesmo com tanta irregularidade eles se garantiram e podem ainda fazer uma surpresa nesta liga. Mas acreditamos que tanto Ferreto quanto a equipe já estão felizes pois têm garantido o patrocínio para o ano que vem. O Grego e a SPORTV deram uma força e transmitiram quase todos os jogos da equipe e ainda virão mais. Será que rola uma comissãozinha por fora? Bem mas eles já vão para as quartas de final jogando no Monstrinho, que não sei se sou somente eu que penso assim, mas como é que uma entidade esportiva resolve reformar seu ginásio principal numa época de disputas tão importantes? Vai se entender. Contando com a exigente torcida, a equipe do Ferreto terá alguns jogos em casa e vai se aproveitar disto.
São Paulo/Gurarulhos tendo as duas jogadoras mais bem pagas da competição Érika e Janeth, ainda não mostrou um basquete consistente. Janeth assumindo a responsabilidade de levar a bola deixa de ser uma força no contra ataque. Érika, ainda acima do peso e lenta às vezes, se garante embaixo da tabela, mas é notório que seu rendimento era muito maior quando comandada por Maria Helena. Ela, como todo o elenco desfeito do Vasco, paga o preço da incompetência administrativa e arrogância do Eurico Miranda.
Palmira veio do juvenil e merece comentários: nova e dotada de muita vontade, mostrará agora como reage sob a pressão de decisão. Se é realmente uma nova estrela ou se ainda falta muito fubá neste angú. Mas uma opinião é unânime: falta armação e a comissão técnica é muito fraca. Vê-se que nos últimos jogos Janeth tem ditado as regras. Cato apesar dos anos de basquete se perde nas instruções.
É preciso arrumar a casa. É o nome de um dos maiores clubes do Brasil que está em jogo, o São Paulo Futebol Clube é uma potencia e deu a Cato a chance de levar o nome do Clube para o quadro do Basquete Nacional.
ACORDA CATO!!!!! Não administre esta chance como administra seu cabide de emprego em Guarulhos.
Santo André complicado de se dissertar afinal é uma equipe de peso, COMPLETAMENTE ACIMA DO PESO. Mas tem seus méritos, Laís Helena é brilhante e consegue tirar leite de pedra. Vívian acima do peso e dona de uma arrogância admirável, não mostrou nesta liga o Q, que faz Barbosa convocá-la para seleção. Chuca tem sido a cestinha da equipe, precisa e regular mostrou garra.
Aide tem feito bom uso de sua experiência mostra-se tranqüila em quadra, mas também uns quilinhos a mais, queria mesmo saber quem é o preparador físico desta equipe pois ele jamais seria meu personal trainer. Em resumo, haja competência para Laís Helena, faz um belo trabalho levando o nome da prefeitura de Santo André tão longe, só ainda não consegui ver o trabalho da Arilza que mais parece um papagaio de pirata.
Unimed/Americana o outro time de patrocinador garantido, foi o time mais regular da competição , é o time mais organizado, e o único que apresentou uma estrangeira, embora eu diga que foi uma contratação tabajara. Paulo Bassul perdeu sua estrela maior, Helen Luz, para uma inexplicável lesão que o já batido Nivaldo Baldo não consegue reabilitar. Não sei porque insistir no Nivaldo, técnicas arcaicas de um homem que na clinica seleciona os famosos para tratar e larga os outros pacientes nas mãos de seus maltratados estagiários, falo por causa própria.
Mas voltando a liga, Paulo e sua Assistente/ Psicóloga Mila conseguiram a melhor classificação desta fase, mas já devem estar perdendo o sono com Ferretisse Aguda , ou seja, medo da equipe do Ferreto. Uma vez que estas equipes se enfrentaram no paulista com vitória do time de Ourinhos.
Silvia Luz, cestinha da competição sente a ausência da irmã e muitas vezes se vê sobrecarregada com a responsabilidade da armação. Êga que não mordeu nesta liga sob juras de uma multa que girava de 1000 a 5000 reais, triste por não poder marcar seu relógio nas outras, tem apresentado um bom basquete, mas não o suficiente para decisão, acredito que Mila terá que usar de seus profundos conhecimentos psicológicos para tirar o trauma da grandona e fazê-la render nestas finais. Já Geisa é um apoio necessário na defesa da equipe. Avante Paulo Bassul , tome um banho de espanta Ferreto e vai na fé.
Enfim esta é a historinha da Liga, uma fábrica de jogadoras aos interesses da CBB, uma triste historia de péssimos contratos de patrocínio, num campeonato sem o brilho de outrora.
Aguardem-me com os comentários sobre arbitragem e organização, estou colhendo mais informações.
Yan Wien
