1.9.03

Comemorar o quê?

Por Fábio


Realmente está bem difícil, para nao dizer desanimador, acompanhar qualquer noticia relacionada ao basquete da seleçao feminina do Brasil.
Faço questao aqui de resguardar o talento das atletas, mas sem comando não dá para fazer milagre !
Ok, outra derrota para a Rússia, e ainda bem que o time delas é vice-campeã mundial, afinal, abre aspas: "não é nada fácil enfrentar as vice-campeãs mundiais na casa delas". - palavras do comandante.
Érika foi, tenho certeza disso, com uma grande vontade de acrescentar seu talento ao time, mas infelizmente só querem que ela conheça as belezas da Russia.
Amistoso, até pouquissimo tempo atras, servia como oportunidade de ajustar uma equipe, fazer testes, colocar o máximo possivel todo o elenco para jogar e corrigir possiveis falhas... Deve ter mudado.
Bom, aí somos presenteados com declaraçoes como esta ao final de um jogo onde uma seleção "X" é, digamos, favorita diante de uma seleção "Y", mas que devido a uma enxurada de erros a tal equipe "Y" acaba vencendo o jogo: "Infelizmente algumas atletas ainda carecem de experiencia internacional e nao tem segurança para decidir..."
O basquete masculino praticamente fora de Atenas, o feminino tem sua chance agora em setembro e vamos rezar para termos o fiasco de nao ter nenhum representante brasileiro no basquete olímpico. Ou alguém duvida que Cuba e Canadá tem condições de brigar pela única vaga em jogo ?
Vamos torcer também para que algumas jogadoras que já provaram que sabem jogar um bom basquete nao viajem para o México apenas para fazer turismo.
Ah, mas se por um acaso (sim, porque só um acaso tira a vaga olimpica já que tudo vai muito bem) a vaga nao for nossa nao podemos nos esquecer de que algumas jogadoras "nao tem experiencia suficiente", diga-se de passagem, nem experiência em jogos amistosos.
Arriba Brasil !