27.8.02



Aonde a vaca vai, o boi vai atrás


Meu povo, fãs do basquete feminino do nosso querido Brasil varonil, que a preferência pelo basquete masculino é massiva pelos interessados no assunto, é fato, o que nos leva a entender o motivo da paparicação da imprensa, até mesmo porque "aonde a vaca vai o boi vai atrás". O que é inintelígivel é a paparicação da CBB com relação aos muchachos do nosso país, já que a cbb não é imprensa e não depende do interesse ou popularidade do esporte, pois o seu serviço, ao que me consta, é tornar homogênea a modalidade, sem fazer distinções a masculino ou feminino, pois assim aumentariam os benefícios delegados a instituição, já que os resultados é que aumentam o interesse populacional e de forma que aumentaria o interesse da imprensa, o que por sua vez favoreceria a cbb, e em matéria de resultado as chances do Feminino são clarividentemente maiores, porém o que vai acabar acontecendo é que faltará condições para o trabalho do Feminino e a nossa seleção não conseguirá brigar de igual para igual com as outras seleções e o Masculino vai manter a característica, infelizmente medíocre, e quem sairá perdendo nisso tudo, além dos fãs, é claro, a CBB, pois depois da decepção inevitável no mundial de Indianapolis todo mundo fica meio desiludido, imprensa, torcedores e a própria comissão técnica e novamente abrem-se os espaços, senão para o basquete para as jogadoras de maior potencial de markenting, como a Janeth e adjacências, que diga-se de passagem não são muitas. É de se recordar depois da prata em Atlanta, onde foram procurar a Janeth para fazer entrevistas em sua casa e tudo, e sempre os demagógicos apelos para que "não deixe o feminino morrer, não deixe o feminino acabar, pois é o feminino que traz resultado e o bom resultado tem que continuar", como se os bons resultados do país fossem frutos unicamente individuais, o que para o bom conhecedor é praxe que as coisas não são bem assim.

Por isso estou usando o espaço que me foi concedido para expressar toda minha indignação contra a CBB, já que a imprensa faz o serviço dela e de certa forma nunca deixou de respeitar o seu público, mas vamos e convenhamos, transmitir os jogos do paulista é dose até para quem transmite, só assiste mesmo o pessoal que está aqui lendo esta carta neste momento, talvez se a CBB defendesse os direitos de uma estruturação para estas atletas que têm que disputar os campeonatos lá fora, levando o nome do Brasil como potência esportiva no assunto, mas que no entanto recebem muito pouco em troca, o Feminino hoje teria um campeonato muito melhor do que o masculino o que despertaria muito mais o interesse dos fãs e em consequência o da imprensa!

Obrigado pelo espaço,

João Claudio de Lima Júnior